(Poema preferido da Isadora)
O que leva um poeta a transcrever
Senão a simetria do padecer
Em morte circunscrita à esperança
Disparada com um toque de vingança?
Talvez o doce ronronar de um gato
Na busca voraz por um grandioso rato
Que porventura se ocultara num sapato
E fora cá esquecido e nunca mais usado.
Ali viveu o rato, a roer o couro amarelado
E fez amarelinhas no tecido surrado
Apenas para passar o tempo
O contar das flores que destruíra o vento.
Ratos me lembram a Emilie *-*
ResponderExcluir"O contar das flores que destruíra o vento."
/\ Lindo <3